Da Teoria do Desapego, ou, Don't look back in anger. :)

Hoje joguei tanta coisa fora... Pensei: Faxina no coração e porque não, na vida? Tem coisa que não serve mais... Qual o sentido de guardar algo que não se usa, apenas porque se tem, se ter a tal coisa começa a incomodar? Desapegar... Jogar fora aquilo que não cabe mais, dar espaço para algo diferente, melhor, e porque não, mais bonito? Às vezes, é preciso abandonar o velho. Recomeços (pensei!)... Então eu separei. Em caixas. Um montão de vestidos antigos... bijuterias que me remetiam a uma Stephanie que não existe mais. E me deparei com um enorme espaço vazio... O que eu descobri? Que o vazio é bom. E se por um lado ele assusta, por outro, conforta. E nos traz a sensação de amplitude. 

Em tempo: Arrumar o guarda roupa me presenteou com uma metáfora singular. Coisa de escritor, poeta bethânio, gente latina e louca. Mas, divido com vocês:

Qual o sentido de alimentar sentimentos que só fazem você se sentir inferior e frustrado diante da vida ou cultivar relações infrutíferas que te dão a sensação de mediocridade e impotência? Vale à pena? Vale realmente à pena? Com o tempo eu aprendi (e você, também aprenderá) que o caráter ou a falta de caráter de alguém, não pode interferir no tipo de comportamento ou de caráter que a gente vai ter. Não pode definir que tipo de pessoa a gente quer ser. Escolha sempre o melhor que você possa ser. Não deixe que a desonestidade, a falta de hombridade ou honra, e principalmente, a falta de princípios – do outro, aprisione você. Não se permita ser um escroto, só porque foram escrotos com você. Cada pessoa possui um carma. Não deixe nunca que o carma alheio modifique negativamente o seu. Se a gente faz por merecer, faz por onde, o universo manda de volta pra gente. Na mesma grandeza. Na mesma intensidade. Acredite!


(..) Como você me trata é o seu carma. Como eu reajo é o meu.

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