Odeio a parte de mim que perdoa o imperdoável.

Se eles se encontrassem assim por dizer, hoje, ela certamente olharia por dentro daqueles olhos castanhos, e num só suspiro diria que, ele não deve nada a ela. Simplesmente porque amor verdadeiro e puro como aquele que ela sentia desde pequena, não compreendem dívidas, mágoas perpétuas ou arrependimentos. Então ela pediria que ele não se arrependesse. Dela, do que eles foram e de tudo que viveram da maneira mais infiel e quente, que poderiam viver. Pediria com toda a humildade que abriga no peito, que ele a guardasse, na memória, mais do que nas fotos que possivelmente ainda habitavam a caixa de email. Que ele findasse a sensação de que poderia tê-la aproveitado mais, a amado mais. Que até o último dia da sua existência terrena, ele espalhasse cautelosamente a história deles. Para poucos. Como se essa história tivesse sido a mais bela história de amor da vida dele. E que parte dele acreditasse que ela fatidicamente foi. Não só a mais bela história de amor da vida dele, mas de todos os tempos.



♪♫  I forgive you
For every time that I cried
Over some stupid thing you did to hurt me
That's alright, yeah I forgive you

I forgive you
We were just a couple of kids
Trying to figure out how to live
Doing it our way
No shame, no blame
'Cause the damage is done
And I forgive you  ♪♫

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