Keep breathing

"Apesar de tudo, você ainda é a primeira coisa que penso quando me dizem: Faça um pedido."
 
*
E eu devo estar muito longe da mulher que em oração, pedi pra ser quando criança. Aquela menininha cheia de sonhos de ontem, vai desaparecendo aos poucos da minha essência. E apesar de eu ser o avesso do que desejei permanecer, gosto dessa nova versão também. Porque ela se ama, porque ela não se obriga a perdoar muito menos insistir sem fé nenhuma. Mas confesso que, eu também me orgulho da mulher que já fui. A inconseqüente, a impulsiva, a que fazia tudo por algo em que acreditava (nunca por teimosia), a sonhadora, a risonha, a ingênua... A latina, Bethânia. Porque na época em que mais bati a testa na parede, foi a mesma em que eu mais aprendi. Se a gente erra, a gente se arrisca, se expõe, transborda (tristeza ou alegria – tanto faz). Se a gente não se permite, a gente não vive. Viver é ser vulnerável, é estar vulnerável... Às vezes a gente acha que está agindo certo e ainda assim perde. Ou sei lá... Acredita que perde. É que existe um limiar enorme entre o que você e o outro acreditam. E se você segue o seu coração, já é um erro certo (eu vivo repetindo isso, porque às vezes eu me culpo tanto... =)) Eu já vivi tanta coisa e tenho a absoluta certeza que sei muito pouco dessa vida... Somos eternos novatos, eternos aprendizes... Nos erros, nos acertos, na vida, no amor... Aceitar isso às vezes torna tudo tão mais simples. “Continue respirando... Afinal de contas, quem sabe o que nos trará a maré?”

[ Ouvindo Turning Tables, aqui ]

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