Bons ventos o tragam.

O amor não te deixa sem dormir e não te dá olheiras profundas pela manhã. Isso é paixão. O amor te faz dormir tranqüilo e te dá bons sonhos. E eu descobri que gosto mesmo é do amor. Da paixão, não. Depois de escrever tanto sobre querer alguém que me tire o chão, que me roube o ar, eu venho humildemente me retificar: Eu quero alguém que divida o chão comigo. Eu quero alguém que me traga fôlego. Entende? Eu quero dormir juntinho, sem susto, eu quero acordar e ver que (aconteça o que acontecer) tudo vai estar em seu lugar. Sem ansiedades, sem montanhas-russas. É no meu caso mudar o conceito de tudo que eu já pensei que pudesse ser amor. Antes era paixão, imaturidade, uma procura por mim mesma que não tinha acontecido. E como dizia Cazuza: “Eu quero a sorte de um amor tranqüilo...”

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