Agora, só agora.



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Eu não vou ceder! Foi o último amor. Amor é o que dá sentido à vida. E foi o último. Tenho certeza absoluta disso. Agora me tornarei uma pessoa daquelas que se cuidam para não se envolver. Aquele tipo de gente que racionaliza tudo. Tenho tanto passado, tanta história... Meu coração está ardido, de tanto que amou errado. De tanto que errou o amado. Eu sei um pouco da vida... Quase nada... Mas eu sei. Tive tanta taquicardia hoje. Estou por aí, agora. Penso nele sim! Mas não vou ceder. Certo, certo: Ninguém tem obrigação de retribuir o seu sentimento. A gente aprende que amar uma pessoa, não a faz amar você. Foda-se seu sentimento, ora. Me dói não ter podido gritar o meu amor. Mas pra que eu agiria feito idiota? Nada o traria de volta. Isso eu bem sei. Você se foi... E foi pra sempre. O que me resta a fazer? Nada. Me dói ter passado tanto tempo atento a ele — quando ele nunca ficou atento a mim. E eu passei tanta coisa dura. Rita Lee canta: “São coisas da vida…”

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Ps, música nostálgica, but i like! Faz doer AQUELA saudade que custa a passar. É como um inquilino incoveniente. Você o expulsa, e ele simplesmente não sai. Daí você é obrigado a deixá-lo nos quartinhos dos fundos... Mas uma hora ele precisa passar pela porta da frente da sua casa... E então você relembra que ele existe. E ele está bem ali. Sabe como é? Meio estúpido esse meu pensamento, mas é mais ou menos assim que funciona pra mim... E a gente vai tentando na marra mesmo... No grito... No sufoco... Com dor ou não, a gente tem que seguir.

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